segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lendo Deus...


Eu sempre tive uma forma diferente de pensar em Deus, sempre fui muito íntima Dele. Não íntima, íntima. Mas despojada, distraída. Converso com Ele, antes de pensar em rezar efetivamente. Eu não escolho, não seleciono as coisas que vou agradecer e pedir. Quando dou conta, já estou agradecendo, já estou pedindo.

Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. É por isso que eu sempre me interessei pela palavra escrita. Pensava, quando criança, que podia desvendar o mistério de Deus tentando entender essas linhas tortas. Não, não desvendei. Mas também não desacreditei que eu possa encontrar respostas nas linhas de um livro.

Eu cresci pensando nisso. Cresci lendo dessa forma, descobrindo. Ah, eu me apaixonei: pelos livros e pelo meu namorado. "Aprendi que Deus não é tão complexo quanto parece, ele não quer ser maior que ninguém, quer apenas ser como nós, fazer parte de nós, das nossas vidas". Foi a primeira coisa que meu namorado respondeu quando lhe perguntei o que ele havia aprendido em uma leitura. O que meu namorado aprendeu, e o que, tenho certeza, que Deus queria que eu entendesse era isso: o legal é sempre querer entender as linhas tortas.

Marcele Antonio
2º período de Jornalismo/FAG Cascavel

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